Golo, sinónimo de boas decisões?

Será que, porque um determinado atleta conseguiu finalizar uma jogada em golo, tomou boas decisões até lá? Mais, será que a finalização em si foi uma boa decisão?

Hoje trago-vos um golo de Ryan Giggs e uma análise brilhante de Gary Neville. Mostra exatamente que, apesar de ter chegado ao golo, Giggs toma imensas decisões completamente erradas pelo caminho. A própria finalização em si... E com tudo isto, é visto como um dos melhores golos da FA Cup (nada contra porque, apesar das imensas más decisões, o golo acaba por ser incrível).



E agora, enquanto treinador, o que fazer? Aplaudir de pé porque teve momentos brilhantes? Eu, pessoalmente, optaria pelo contrário. Num momento adequado, e não durante o decorrer do jogo para não desmotivar o jogador, chamá-lo à atenção. Porquê? Porque em dez vezes que ele faça as mesmas acções, oito (?) irá acabar por perder a bola e comprometer o ataca da equipa.

1 comentário:

  1. E os marcadores somaticos que ele pode ter?
    Quando ha sucesso a marcaçao somática é muito maior do que qualquer feedback que lhe possas dar , por isso o melhor será aproveitar um momento em que ele erre pra marcar esse momento.
    No fundo , tendo a certeza q ele nao irá ter sempre sucesso o importante é o timing em que lhe darás o feedback.
    Senao poderas estar a castrar e a reduzir empobrecendo o individual sem o potenciar colectivamente reduzindo lhe os graus de liberdade mesmo com sucesso poderá leva lo a sentir se mecanico tornando o jogar dele um mecanismo mecanico, fazendo com que ele jogue de travao de mão puxado.

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