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Dormir mais para ter menos lesões!

           O “dormir bem” assume-se cada vez mais como um fator preponderante na recuperação física e psicológica dos atletas após competição e treino.

Sabe-se que distúrbios no sono são um dos sintomas do overtraining por exemplo. Até se fala da posição de dormir ter influência nos padrões de desenvolvimento motor em idades jovens. As horas de sono até são um dos fatores mais importantes da recuperação física dos atletas. Mas do que venho falar hoje é da relação entre as horas de sono e a ocorrência de lesões nos jovens atletas.

Segundo um estudo de 2014, jovens atletas que durmam menos de 8 (oito) horas, têm uma probabilidade da ocorrência de lesões superior em 1.7 dos atletas que durmam 8 horas ou mais. Hoje saba-se também que as horas de sono têm vindo a diminuir ao longo dos últimos anos. O uso de aparelhos electrónicos na hora antes de se deitarem parece ter influencia e dificultar o adormecimento. Por isso, alertem os vossos atletas da importância do sono, do "dormir bem" e relembrem-nos dos problemas que o uso de aparelhos electrónicos antes de dormir podem trazer.


Dois jogos por semana?!

        Divagava pelo twitter quando encontrei um estudo bastante interessante sobre o efeito de 2 jogos por semana na Performance física e no grau de lesões de onde retirei algumas conclusões interessantes. Aqui ficam.

      Apesar de não afetar a performance desportiva em si, uma equipa de futebol que possua dois jogos por semana (intervalo de descanso entre 72 a 96h) aumenta o risco de lesão em 6 vezes (de 4.1 para 25.6 por 1000h de treino/competição).



                As lesões, após dois jogos por semana, parecem ser mais graves (aumento de 5 vezes). Além disso, especial destaque para o reaparecimento de lesões que aumentou drasticamente com os tais dois jogos por semana. 

                Interessante será associar este estudo com o futebol em Inglaterra, por exemplo! Basta ver, como exemplo, o mês de Setembro do Arsenal… Em 18 dias, fizeram 6 jogos! Dá cerca 3 dias (72h) de repouso entre competição. Coincidência ou não…

6 jogos em 18 dias e...








Treinar em fadiga, sim ou não?

        A resposta à pergunta do título é bastante simples, depende do objetivo! O objetivo é que vai determinar quando e como treinar, sempre!

O treino em fadiga pode ser um excelente complemento na prevenção de lesões, habituando o músculo aos estímulos mesmo quando a fadiga já está presente. Não basta aplicar exercícios excêntricos ao longo do microciclo, é preciso enquadra-los segundo o nosso objetivo.

                Um exemplo disto passa pelos Nordic Hamstrings. É um dos exercícios mais completos no que toca à prevenção de lesões nos isquiotibiais através das contrações excêntricas. Apesar disso, pode ser um exercício de força para o mesmo grupo muscular. O que vai faze-lo mudar então o seu principal objetivo? O tempo em que é efetuado na sessão. Se queres prevenir as lesões que ocorrem em fadiga e a resistência muscular, então faz o exercício em fadiga, no pós-treino. Se queres aumentar a força dos teus atletas nos isquiotibiais, então que seja feito no início da sessão. 

                Contudo, atenção! O descontrolo entre as cargas aplicadas aos atletas e o tempo de recuperação que estes possuem pode levar ao overtraining! O overtraining leva a uma diminuição da performance do atleta que pode ser irreversível! Treinar em fadiga apenas ocasionalmente para habituar o corpo a estímulos em fadiga, para melhorar a sua resistência, porém este controlo entre recuperação vs cargas tem de existir e ser minucioso!