Quando um "meio" é muito mais que isso!

           São muitos os jogadores nos escalões de formação que passam o treino a reclamar com o exercício que estão a fazer no momento ("Aí, porque isto não tem utilidade" "Aí, porque isto não tem transferibilidade")! Muitas vezes por culpa do treinador, porque não lhes explicou o propósito do exercício em si. Outras porque os atletas não impõe a intensidade necessária para tirarem partido do exercício em si.

           Cada vez mais acredito que tudo vai da intensidade dos atletas, da intensidade que põe em cada exercício, da vontade psicológica que têm para estar no exercício. Como um professor disse há dias numa aula: "Fui a uma palestra que toda a gente detestava o palestrante, apesar de ele ser exímio na sua área, não eraq agradável ouvi-lo, nem tão informativo quanto muitos outros seriam! A verdade é que decidi que ia lá e tinha de sair de lá com algo útil. E saí! Captei informações e conceitos que ainda hoje utilizo na minha vida profissional e que nunca ouvi em lado nenhum!" Transferindo isto para o treino, tudo vai da mentalidade com que estamos. Se a tal palestra para os outros participantes pode ter sido completamente inútil, para ele, por estar focado em tirar algo útil, foi benefica. O mesmo se passa com os exercícios no treino, se os atletas vão com a mentalidade adequada, todo e qualquer exercício tem sempre uma pontinha de utilidade.

           Os vídeos que vos deixo são neste seguimento, na procura da intensidade correta pelo treinador, na vontade dos atletas!



           Com isto, obviamente, não quero dizer que um "meio" é inferior a outros exercícios, porque se bem utilizado (como é exemplo nos vídeos que coloquei) podem ser extremamente estimulantes e úteis!



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